segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

sábado, 26 de outubro de 2019

-QCast #14 - Super Nintendo

Gravação: 26/10/19
Participação: Gerson, Maurício, Wilton, e Felipe

Correções do Pod

O Satellaview na verdade não era um periférico que conectava à internet, e sim a uma rede própria da Nintendo, que era transmitida via canal próprio por satélite pelas TV's pagas no Japão. Entre os conteúdos, eram passados jogos que as pessoas baixavam para o console e gravavam no cartucho especial do periférico. Geralmente os jogos tinham continuação no dia seguinte. Se perdesse o programa, não conseguia mais jogar o jogo em questão. Além do Satellaview, você precisava da assinatura de TV paga, e um acessório pra ligar o vídeogame ao aparelho dessa TV a Cabo. Além disso, precisava pagar a parte a assinatura do canal diretamente para a Nintendo.

Japão

Super Famicom (1990)

EUA

Super Set / Super Nes / Super Nintendo (1991)

UE

Super Nintendo (1992)

Austrália

Super Nintendo (1992)

Brasil

Super Set / Super Nes / Super Nintendo (1993)
Super Nintendo New (1998)

A Nintendo chegou no Brasil de forma informal em 1989, quando chega o Master System de forma oficial no Brasil. Na época eram produzidos clones do Famicom/NES. Entre as empresas que mais produziam esses consoles, estava a Gradiente, CCE, e Dynacom, todas já concorrentes na época dos atariclones.

Na década de 1990, haviam pressões governamentais para que a Gradiente lançasse o Game Boy (febre no mundo na época) no Brasil, mas a mesma não tinha o capital necessário para essa jornada. Em 1993, a empresa fecha uma parceria com a famosa produtora de brinquedos brasileiros, Estrela, e forma a Playtronic. No mesmo ano, traz o Super Nintendo para o Brasil.

Inicialmente ele veio com o nome de Super Set, em cima de um dos nomes americanos do NES (Action Set). Ao longo do ano de 1993, foi trocando seu nome, até chegar ao Super Nintendo, nome que se tornou oficial do video game no Brasil.

Apenas no ano seguinte que o NES (lançado como Action Set), chega ao Brasil. Acredito que tenham tido outras versões do NES no mesmo ano chamadas Action Nes, e Nintendo. Em todo o caso, ficou conhecido no Brasil como Nintendinho.

O Super Nintendo foi produzido de 1993 até 1997 no Brasil, quando foi substituído pelo Super Nintendo Baby, aqui chamado de Super Nintendo New. Apesar do nome, ele não era uma versão pequena do console, e sim uma versão mais moderna e com contornos arredondados, diferente da versão interior que era quadrada. Esse segundo console nacional foi fabricado até 2000.

A Playtronic deixou de existir em 1996, quando a Estrela se retirou da parceria. Então a Gradiente ficou a frente das distribuições dos consoles no Brasil. O último lançamento da Playtronic foi o NES em 1994.

De 1996 em diante, a Gradiente trouxe não só os consoles de Nintendo 64 (lançado no mesmo ano no Brasil), como também de Super Nintendo. Em 2002, lança o Game Cube no Brasil, o último console da Nintendo a ser lançado pela Gradiente. Após isso, a parceria da empresa com a Nintendo se rompe.

Em 2011, quem distribui os consoles e jogos da Nintendo no Brasil é a Gaming do Brasil. A mesma deixa de distribuí-los em 2015, por decisão da Nintendo. Eles lançam no Brasil o Nintendo 3DS em 2011, e o Nintendo Wii U em 2013.

Em 2017, a NC Games começa a distribuir produtos Nintendo no Brasil, começando pelo Nintendo Switch.

A marca Playtronic é comprada em 2016, e a mesma atua na produção de jogos para IPhone, comercializados no Google Play.

Acessórios

Satellaview, que era um console instalado a baixo do Super Famicom, muito semelhante ao Sega CD, e lançado em 1995, para dar suporte a rede ao video game. Também vinha um cartucho para a funcionabilidade do periférico. Esse cartucho vinha com o nome de BS-X (Broadcast Satellaview-X), que era a abreviação de um outro nome dado ao periférico. Ele permitia navegar na rede, ler revistas e ouvir música, além de download de jogos da Nintendo para o console.

Super NES Mouse, um mouse semelhante ao de PC lançado em 1992, para jogos como Mario Paint. Super Game Boy, adaptador que permitia jogar jogos do portátil no console. Super Scope, uma pistola para jogos de tiro sem fio.

BatterUP, um bastão sensorial para jogos esportivos. Era usado principalmente com jogos de Baseball. Era compatível apenas com 9 jogos.

Miracle Piano Teaching System, era um teclado para ser usado em alguns consoles, entre eles o SNES. Ele vinha com um cartucho que ensinava técnicas de como aprender a tocar piano. Foi comercializado principalmente por computadores, como Apple Macintosh, Amiga, e MS-DOS PC, além do Mega Drive.

Barcode Battler Interface, era um adaptador e mini-game lançados pela Epoch, e que tinham parceria com a Nintendo, produzindo jogos para o console, e alguns desses precisavam desses equipamentos. Consistia-se do BB Interface, que ligava no segundo controle do console, e o Card Battle System, ligado a esse periférico. O Card, tinha um leitor de códigos, que geravam números, que por sua vez eram usados nos jogos em questão.

Curiosidades

Nos 3 anos de Playtronic, elas apenas produziram um jogo, chama Super Copa, que foi feito em cima do jogo Tony Meola's Sidekicks Soccer.

A Sony foi parceira da Nintendo, produzindo o chip sonoro do SNES, superior a todos os consoles de 16 bits da época. Em 1992, Sony e Nintendo chegaram a desenvolver um acessório pra fazer o SNES ter suporte a jogos de CD, mas não foi lançado. O mesmo com o futuro Play Station da Sony-Nintendo que ia ser um console de plataforma unicamente de CD. Dizem que a parceria não foi a frente, porque a Sony queria também direito sobre os jogos lançados para o aparelho. O projeto do Play Station surgiu em 1993.

O SNES CD, ia ser uma adaptação de um drive de CD-ROM a baixo do SNES, idêntico ao Sega CD. A Sega, possivelmente copia a ideia pouco tempo depois.

Logo em seguida a Sony lança o Playstation, e teve que mudar seu nome, juntando as duas palavras, pois a Nintendo a notificou por usar uma marca criada por ela. Foi até a resolução desse programa que existiu o termo PSX, outro nome com o qual o console também foi muito conhecido.

A Sony foi uma das que trouxeram o CD-ROM ao mercado em 1985, junto com a Philips, desenvolvendo a tecnologia, como também avançados chips sonoros. A empresa se tornou uma das pioneiras no segmento de som no mundo.

Mais tarde, com a elaboração do Nintendo 64, a Nintendo não quis um console de CD, pois não queria pagar direitos a sua antiga rival e atual parceira, a Sony, que tinha direitos sobre essa tecnologia. Com o lançamento do GameCube, a Nintendo se rendeu ao CD-ROM, nesse caso a versão pequena da mídia.

O chip de som da Sony possibilitava que fosse colocado músicas cantadas no jogo, sendo o primeiro vídeogame da história a disponibilizar essa função.

Jogos

Além de jogos das personagens e franquias continuados no console, como Mário Bros, Donkey Kong, Zelda, Mega Man, Final Fantasy, Metroid, Contra, Castlevania, Bomberman, e outros, temos as franquia iniciados do SNES. Entre elas Star Fox, Street Fighter II, DBZ Super Butouden, Mortal Kombat, Final Fight, Dragon Quest, Top Gear, Fatal Fury, Gradius, Breath of Fire, Earthworm Jim, entre outros.

Além disso, temos os títulos que marcaram o console, como Sunset Riders, Chrono Trigger, Tiny Toons, Killer Instinct, X-Men: Mutant Apocalypse, Rock n' Roll Racing, Super Mário World, Super Mario RPG, Donkey Kong Jr., Donkey Kong Country, Kirby's Dream Land 3, Fatal Fury 2, Mega Man X3, Kirby's Adventure, Out of This World, Flashback, Bust-A-Move, Jungle Strike, Illusion of Gaia, Aladdin, Bust-A-Move, Super Ghouls n' Ghosts, Yoshii Island, Super Mario Kart, Mario Paint, Super Bomberman, Gradius III, NBA Jam, Super Mario All-Stars, Final Fantasy VI, Super Metroid, DBZ: Hyper Dimension, DBZ: Chou Saiya Densetsu, Mortal Kombat 2, Final Fight, entre outros.

Jogos Traduzidos

A Lenda de Zelda: Um Elo com o Passado, Aladdin, Alien 3, Animaniacs, As Férias Assombradas do Gaguinho, Barbie Super Model, Batman Forever, Battletoads, Boogerman, Bubsy Daffy Duck: Marvin Missions, Donkey Kong Country 1, 2, 3, Doom, Fatal Fury, Fifa Soccer 96, Fifa Soccer 97, Final Fight 2, Indiana Jones, International Superstar Soccer, International Superstar Soccer Deluxe, Judge Dredd, Jungle Strike, Jurassic Park, Jurassic Park - Part 2, Killer Instinct, Kirby's (todos), Ligeirinho - Los Gatos Bandidos, Megaman X, Megaman X2, Mortal Kombat 1, 2, 3, NBA Jam, NBA Jam Tournament Edition, NBA Live 97, Rock 'N Roll Racing, Rocky Rodent, Samurai Shodown, Scooby Doo Mystery, Rei Leao (Lion King), Pinochio, Pitfall, Pernalonga - Rabbit Rampage, Sim City, Spider Man (todos), Star Fox, Stargate, Street Fighter II - The World Warrior, Street Fighter II Turbo, Street Fighter Alpha 2, Super Mario All-Stars, Super Mario Kart, Super Mario RPG, Super Mario World, Super Mario World 2: Yoshi's Island, Super Mario All-Stars + Super Mario World - 5 em 1, Super Metroid, Taz-Man, Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters, Terminator 2 - Judgment Day, Terminator 2 - The Arcade Game, The Aero Acro-Bat, The Aero Acro-Bat 2, Tom and Jerry, Top Gear 2, Vortex, X-Men: Mutant Apocalypse

Jogos Novos

2016: Sydney Hunter and the Caverns of Death (Também para NES), e Socks The Cat
2017: Unholy Night, Star Fox 2,
2018: Return of Double Dragon, Little Medusa

Vários dos jogos desenvolvidos com arrecadação e propaganda pelo site
www.kickstarter.com.

domingo, 13 de outubro de 2019

-QCast #13 - Mega Drive

 Gravação: 10/10/19
Participação: Gerson, Maurício, Felipe, e Bruno Micene

Correções do Pod

O Mega na verdade foi anunciado pra Janeiro de 1989, mas a Atari saiu da distribuição, e a Sega distribuiu o console por conta própria em Agosto do mesmo ano de forma limitada. O europeu foi lançado depois, em 1990. 

O Mega 1 que veio ao Brasil era copia do modelo americano, e não do japonês. O Mega 2 não foi copia de nenhum outro modelo do Mega, foi uma modificação brasileira do Mega 1 lançado no Brasil. Todos os consoles do Mega lançados no Brasil foram produzidos no país.

Início

Antes de falarmos de Mega Drive, temos que falar um pouco sobre Famicom. O vídeo game veio tanto desbancar a segunda geração de jogos, como reinar praticamente sem concorrência. Com a exclusividade das produtoras de jogos com a Nintendo, o Sega Mark sai do Japão e vai tentar concorrer com o Famicom Americano (NES) nos Estados Unidos.

Mas no mesmo ano que isso ocorre, em 1987, é lançado no Japão o PC Engine, lançado pela NEC e Hudson Soft (essa última depois bem conhecida, principalmente lançando jogos para Super Nintendo e Mega Drive), e começa a desbancar o Famicom, conseguindo parceria com várias empresas de jogos. Além disso, também tinha um processador de 16 bits (apesar de ter o PPU, algo similar a uma placa gráfica, de 8 bits), outro importante detalhe que começa a desbancar o Famicom.

Até hoje há uma discussão se PC Engine é de fato um video game de 16 bits, ou algo que ficaria entre 8 e 16 bits. Independente disso, 1 ano depois é lançado de fato um video game de 16 bits, o Mega Drive. Esse vinha para concorrer diretamente com o PC Engine, mas também foi grande concorrente do Famicom, que ainda era muito popular. Já nos EUA, o PC Engine chega para concorrer com o Mega em 1989, ano de lançamento de ambos no país.

Há relatos de que o PC Engine veio no Japão concorrer com o Sega Mark III, porque o mesmo tinha gráficos melhores que o Famicom, mas não acredito nessa tese, pois o Sega Mark nunca foi famoso no Japão, e por tanto o PC Engine não se preocuparia com ele.

Chegando nos EUA em 1989 com o nome de Sega Genesis, pelo nome já existir no mercado, o Genesis faz uma campanha maciça contra o Nes, que dominava o mercado de games no país. As más línguas dizem que a Nintendo intimidava os donos de lojas de brinquedos que se colocassem qualquer outro video game que não fosse o dela pra vender, que tiraria no Nintendo de suas lojas. Com a chegada do Mega e sua campanha publicitária, e o clamor das pessoas por esse novo console, os proprietários dessas lojas começaram a não mais temer as represálias da Nintendo.

A concorrência à altura do Mega só começa com o Super Famicom 1 anos depois no Japão, em 1990. Nos Estados Unidos apenas 2 anos depois, em 1991. Já no Brasil, a concorrência foi de 3 anos, de 1990 à 1993 com os famiclones, até a chegada do Super Nintendo em 1993.

Pela força que a TecToy já tinha no Brasil com o Master System desde 1989, o Mega acaba tendo uma fama incrível, mesmo com a concorrência com os famiclones.

O Mega Drive, diferente do Master System e do Famicom, que tinham a proposta de jogos caseiros, de plataforma e fases, veio com a intenção de trazer os arcades pra dentro de casa. Como dominava os fliperamas, conseguiu desenvolver uma placa boa e barata para construir seu console. Seus jogos eram principalmente de Beat'em Up e se Luta, como no arcade.

Japão

Mega Drive (1988)

EUA

Sega Genesis (1989)

UE

Mega Drive (1990)

Brasil

Mega Drive (1990)
Mega Drive II (1992)
Mega Drive III (1993)
Sega CD I (1993)
Sega CD II (1994)
Multi-Mega CDX (1995)
Mega 32X (1995)
Super Mega Drive III Show do Milhão (2002)
Mega Drive 3 - 71 Jogos (2006)
Mega Drive 3 - 81 Jogos (2007)
Mega Drive 3 - 86 Jogos + Mobile Games (2008)
Mega Drive (2017)

O Mega Drive foi lançado no Brasil pela Tec Toy em 1 de Setembro der 1990. A primeira versão do console, que vinha com o nome Gesesis, já indicava a nacionalidade: americana. Portanto, rodava apenas jogos produzidos naquele país. A versão japonesa, que também era encontrada no Brasil, vinha sem o nome Genesis e não foi lançada pela TecToy.

A segunda versão do console, o Mega Drive II, era o mesmo modelo do Mega Drive I, só que vinha com Sonic, e não com Altered Beast como a anterior. A TecToy fez a mesma jogada que fez com o Master System.

A terceira versão do console era menor. Foi inspirada no Mega Drive II americano, que por sua vez foi inspirado no Mega Drive II japonês. Os botões de power e reset da versão brasileira eram pretos, da cor do vídeo game. Na versão II americana, os botões eram vermelhos. E na versão II japonesa os botões eram cinza e azul. Na versão II americana, o aparelho vinha gravado o dois em romano (II). Na japonesa, vinha em arábico (2). Já na brasileira, vinha grafado o III em romano mesmo.

Essa versão foi a que ficou mais tempo sendo vendido no Brasil, de 1993 até 2001, semelhante ao que ocorreu com o Master System III.

A diferença de outros consoles que tinham a variações americana e japonesa, o Mega tinha a oportunidade de ter vários jogos japoneses adaptados para consoles americanos e vice e versa, ficando poucos jogos exclusivos.

Seu primeiro grande concorrente foi o Nintendinho, no Brasil representado pelos famiclones, até o ano de 1993, quando é lançado o Super Nintendo no Brasil, seu concorrente categórico.

Em 1993, chega o Sega CD no Brasil. Foi uma forma de tentar enfrentar a Nintendo lá fora. A primeira versão precisava do Mega Drive I para encaixar. O Sega CD era encaixado em baixo dele. A segunda versão chega no ano seguinte. Era menor e vinha com uma base lateral, aonde você encaixava o Mega Drive III. Também funcionava com o Mega Drive II, só que com um extensor. O console usava mídia de CD para os jogos.

Em 1995, chega o Multi-Mega CDX, que era o Sega CD sem precisar encaixar em nenhum Mega Drive. Porém, como Mega ainda fazia sucesso, ele também tinha lugar para encaixar as fitas. Também podia receber um suporte para jogar jogos de Master System. Também dava acesso a encaixe do 32X. E por fim, também era um diskman, quando se usava com pilhas.

O 32X chega também em 1995. Ele funcionava encaixando e qualquer Mega Drive. Muita gente tinha o Mega CD I na época, e encaixava o 32X em cima do Mega Drive, e ficava um aparelho enorme. Ele usava cartuchos.

Após isso, houve o império do Sega Saturn no Brasil e no mundo, e mais nada novo foi produzido para Mega Drive. Apesar disso, o console ainda foi muito procurado e jogado por pelo menos os 4 anos seguintes.

Nos anos de 2000, houveram várias outras versões do Mega Drive 3. Entre elas a que vinha com o Show do Milhão 3 (de 2002 até 2004).

Em 2006, a TecToy lança o primeiro Mega Drive com jogos na memória, o Mega Drive 3. Ele vinha com 71 jogos na memória, e a cor era um cinza claro meio bege. A segunda versão do console, que vinha na cor branca, foi lançada em 2007, e vinha com 81 jogos na memória.

Em 2008, foi lançado o Mega Drive 3, mas na verdade era mais um console para promover seus jogos versão mobile lançados desde 2006. O console parecia com o Nintendo Wii, que era bastante famoso na época. Os controles era inspirados nos de Mega Drive I. Além dos jogos mobile, havia alguns jogos de Mega Drive.

Em 2017, eles relançaram o Mega Drive I, com um tipo de material e cor um pouco mais distinto do original. O console vem com 22 jogos no cartão SD, fora a entrada clássica para fitas. O realce nesse ponto é a possibilidade de rodar fitas americanas, japonesas e piratas.

Curiosidades

O controle de 6 botões, vinha com o botão mode, que servia para fazer certos jogos reconhecerem o controle, mas que automaticamente o fazia se transformar em um controle de 3 botões.

Jogos

A TecToy desenvolveu alguns jogos exclusivos para o Mega Drive, como "Férias Frustradas do Pica-Pau", "Turma da Mônica na Terra dos Monstros" (uma modificação de Wonder Boy in Monster World com Mônica e Cebolinha), um port de Duke Nukem 3D, e Show do Milhão 3.

Além dos jogos que vieram do Master System, como Pit Fighter, Out Run, Double Dragon, California Games, After Burner, e outros, o Mega lançou diversos jogos e franquias que foram famosos. Entre elas Streets of Rage, Golden Axe, Sonic, Urban Strike (outros da série Strike também), Jurassic Park, Mortal Kombat, Street Fighter II, Earthworm Jim, ToeJam & Earl, Top Gear, entre outros.

Novos Jogos

2017: Tanglewood
2018: Crypt of Dracula, Leyria, Tänzer, Xeno Crisis, Little Medusa
2019: Panthom Gear, Kromasphere, The Curse of Illmoore Bay

Todos eles estão no site kickstarter.com, menos Leyria e Little Medusa.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

-QCast #12 - Master System

Gravação: 26/09/19
Participação: Gerson, Maurício, e Wilton


Correção do Pod

O 3DO era da Panasonic, e não da Gradiente.

Japão

Sega Mark I - SG-1000 (1983)
Sega Mark II - SG-1000 II (1984)
Sega Mark III (1985)
Master System (1989)

Os 2 primeiros foram um fracasso, e o terceiro veio com mais potência para concorrer com o Famicom. O que inviabilizou o vídeo game, foi o monopólio da Nintendo com todas as produtoras de jogos do país. O monopólio da Nintendo começou a cair no final dos anos de 1980, por conta do PC Engine, que chegou em 1987.

Parou de ser produzido no JP em 1989.

EUA

Master System (1986)
Master System II (1990)

O console foi lançado em 1986 nos EUA, e pouco tempo depois seus direitos de comercialização são vendidos pra Tonka. A Sega recupera o Master nos EUA em 1990, e lança no mesmo ano o Master System II no país. O console parou de ser produzido nos EUA em 91.

UE

Master System (1987)
Master System II (1990)

Na Europa, o Master chegou em 1987. Por lá o vídeo game teve suporte até o ano de 1996.

Brasil

Master System (1989)
Master System II (1991)
Master System 3D (1991)
Master System III Compact (1992/1993/1998)
Master System Super Compact (1993)
Master System Super Girl (1993)
Master System III Collection (2002)
Master System III Collection (2004)
Master System III Collection (2005)
Master System III Collection (2006)
Master System III Collection (2007)
Master System III (2008)
Master System III Evolution (2011)
Master System® Plug & Play (2018)
Master System® Portátil (2018)

O Sega Mark é lançado nos EUA em 1986 como Master System, e no Brasil em 1989 com o mesmo nome. A versão II do aparelho lançada em 1991, vinha com 1 jogo na memória. O designer era igual do I.

No mesmo ano também é lançado o Master System 3D, que é o Master System 1, só que com óculos 3D, pistola, e 3 cartuchos, sendo um deles tridimensional.

A versão III Compact, lançada em 1993, era inspirada no Master System II lançado nos EUA e na Europa. Era uma versão compacta, e vinha com Alex Kidd na memória.

A quarta versão do Master no Brasil era o Super Compact, lançada em 1993, que não permitia fitas, vinha com mais de 160 jogos na memória, era sem fio, se conectava a TV por meio de antena, e o joystick era o próprio aparelho.

No mesmo ano, também foi lançado o Master System Super Girl, que era o Super Compact para meninas. A diferença é que vinha o jogo da Mônica na caixa, mas os jogos eram os mesmos da primeira versão Super Compact.

O Super Compact não ficou mais do que 1 ano sendo vendido, e a TecToy volta a colocar o modelo Compact III a venda, em 1994, dessa vez com  Sonic na memória. Houve outras versões com Mônica, e Super Futebol II na memória. Não fazia sucesso consoles aonde não podiam se colocar fitas.

Em 1999, ela relança pela terceira vez o Master System III Compact, só que dessa vez com Sonic na memória, acompanhado de 20 cartuchos.

Em 2002, a TecToy funde o Master System III e o Super Compact, chamado Master System III Collection, que vem com fio, com controle de 3 botões, com 74 jogos na memória, mas sem entrada pra cartucho. A partir daí, abole o uso de fita, e começa a usar jogos na memória.

Em 2004, lançam o Collection com 105, em 2005 o Collection com 112 jogos, em 2006 o Collection com 120 jogos, e em 2007 o Collection com 131 jogos.

A partir de 2008, eles criam um novo designer pro console, e mantêm os 131 jogos na memória da última versão, console esse agora chamado apenas de Master System 3.

Em 2011, lançam a segunda versão do console, até então, chamado Master System Evolution, uma versão inspirada no console de 2008. O console vinha com 132 jogos na memória.

Em 2018, lança um controle com 40 jogos na memória, que pode ser ligado em qualquer periférico. Essa foi a a última versão do vídeo game lançada.

Também no mesmo ano, lança o Master System® Portátil, também com 40 jogos na memória. Na ocasião estava lançando vários portáteis, como do Mega Drive e Atari.

Dizem que a TecToy lançou 45 modelos do console no Brasil, mas nas minhas contas foram 13 versões, algumas delas sendo lançadas mais de 1 vez.

TecToy

A TecToy foi criada em 1988 para vender brinquedos. No Brasil, vendeu a pistola do anime Zillion, que bateu o record de vendas do Japão.

Em 1991, a TecToy já dominava 70% do mercado BR, com 400 mil unidades do Master vendidas, e 100 mil do Mega. Em segundo lugar estava a Gradiente com o Phantom System.

A empresa foi criada por Daniel Dazcal, ao lado de Stefano Arnhold e Leo Kryss. Stefano Arnhold era da Mattel e depois da Sharp, Daniel Dazcal da Sharp, e Leo Kryss era da Evadim.

Sua primeira parceria com a Sega foi em 1988, para o lançamento da pistola Zillion. A TecToy também trouxe o jogo para a TV, estreando na Globo, e depois passando em horário nobre na Gazeta.

Com a experiência da Sega com a Tonka (5ª maior empresa de brinquedos dos EUA, e que tinha comprado a 3ª maior empresa do ramo no país, a Parker) distribuindo seus vídeo games nos EUA a partir de 1988, o receio de ter a TecToy no Brasil exercendo esse mesmo papel era grande. Isso acontecia, porque na época a Tonka conseguiu fazer com que pouco mais de 1,86 milhão de famílias
tivessem o console nos EUA, concorrendo com o número de 33 milhões de famílias que tinham o NES. Isso nem podia se chamar de concorrência.

Em 1989, os representantes da Sega chegam ao Brasil e são recebidos com um grande evento proporcionado pela Gradiente, que queria lançar o Master no Brasil. O que mudou tudo isso, foi a sinceridade de Leo Kryss aos mandatários da empresa. Ele disse que para a Gradiente o console ficaria em segundo plano, dada a relevância da empresa e seus produtos no mercado. E que a TecToy por ser pequena, iria se dedicar todo o esforço ao produto. E assim foi lançado em Agosto de 1989 o vídeo game no Brasil.

Além do conhecimento técnico dos fundadores da TecToy, com placas e semelhantes, também havia a experiência de Stefano na Mattel, quando foi lançada pela mesma o Intellevision.

A TecToy foi a primeira empresa fora do Japão a produzir consoles da Sega, e o exemplo aqui visto, serviu de base para a parceria com a Coreia do Sul através da Samsung, países igualmente protecionista como o Brasil, na época, ou seja, que era avesso a importações, mas incentivador de produção própria.

A TecToy, por exemplo, produzia seus vídeo games na Zona Franca de Manaus, que também produzia seus produtos com custos menores do que em qualquer outra parte do Brasil.

A TecToy também representou a Sega no Mercosul, com sede em Buenos Aires e Monte Videl. Distribuíam pra toda a América Latina, com exceção do México e Porto Rico.

A TecToy também foi pioneira em dar dicas de jogos, começou com a Hotline, e posteriormente com o Master Clube (depois Sega Clube).

Master Dicas (depois Sega Dicas), foi um programete de 1 minuto semanal na Rede Globo antes da novela Malhação, que dava dica de jogos. Teve tanto sucesso na época, que as pessoas gravam e vendiam as fitas com as dicas.

A TecToy, pode ter sido a criadora dos video games com fontes internas no mundo. Isso porque em 1993, a empresa brigou com a Sega para lançar o Master System sem fio. A alegação da Sega era de que a fonte interna aqueceria o vídeo game, o que se constatou falso. 1 ano depois o Sega Saturn é lançado com fonte interna. A desculpa? De que essa tecnologia já havia sido descoberta por ele há algum tempo. Mas na ocasião ela era ruim. Há uma desconfiança de Estefano sobre essa questão.

A TecToy produziu diversos jogos brasileiros, e alguns até estrangeiros para a própria Sega. Também repassou pra Sega jogos convertidos do Game Gear para o Master, conversão essa que era algo exclusivo do Brasil.

TecToy Mobile

A TecToy Mobile foi uma divisão da TecToy criada em 2006, para criar jogos para celular. A ideia foi levada a Sega, que aprovou, e permitiu que seus jogos fossem convertidos para Java.

Além da Sega, convertei e adaptou jogos de empresas como, Bandai, Electronic Arts, Taito, iD software, Eidos, Activision, THQ, Com2US, entre outras.

Entre os jogos classicos convertidos, tivemos Outrun, Puyo-Puyo, Double Dragon, Afterburner 2, Golden Axe, Sonic 1, Virtua Fighter, Wonderboy, entre outros.

A empresa fez jogos para as plataformas Android, iPhone, Java, Blackberry, Redes Sociais, Realidade Virtual, Windows Mobile, Nintendo DS, Zeebo, e outros.

Seus estúdios eram em Campinas, e foram criados por André Penha e Rafael Nanya.Também firmaram em sua inauguração, parceria com a antiga Level Up Games, que produziam jogos online de MMORPG. A parceria acaba com a Level Up Games em 2010. Já o estúdio em Campinas é vendido para a Zeebo em 2011. Após isso, os estúdios se transferiram para a capital paulista.

Entre os jogos originais lançados pela divisão, estão Chiaroscuro: O Jogo, 24 Jack Bauer, 2048 Master, 3 in 1 Solitaire, Foosball Cup World, Freestyle Motocros IV Pro, Double Slide Mahjong Amazonka, Alien Assault, As Meninas Super Poderosas, Ben 10 Omniverse, Bubble Revolution, Air Racing, Rock and Rumble Boxing, Zombie Cruise, Extreme Air Snowboarding, California Gold Rush, Border War Face Off, Beach Games 12 Pack, Montanha Russa Subterranea 3D, Agent Smith Waterfront, Fantasy Warrior Legend, Gorilla Rampage, Bodyguard, entre outros.

Curiosidades

Foi o terceiro vídeo game a ter pistola, depois do Nintendo e o Odyssey.

Foi o primeiro a ter óculos 3D, mas com poucos jogos pra isso.

Jogos

http://blogtectoy.com.br/lembra-deles-todos-jogos-brasileiros-do-master-system-lancados-pela-tectoy/

franquias e jogos que começaram no Master: Paper Boy, Double Dragon, Out Run, Alex Kidd, Phantasy Star, Black Belt, California Games, Shinobi, Pit Fighter, Spider-Man vs. The Kingpin, After Burner, entre outros. Muitos desses sairam no Arcade primeiro.

O Sonic surgiu após o lançado para Mega Drive. Já o Sonic 2 veio antes do do Mega, 1 mês antes, e foi aonde apareceu o Tails pela primeira vez. Em Sonic Chaos, Tails apareceu pela primeira vez como personagem jogável.

A empresa adaptou animes para jogos e mudou seus nomes. Foi o caso de Alex Kidd, que era Anmitsu Hime, Black Belt, que era Hokuto no Ken.

Houveram vários jogos criados, hackeados, inspirados e clonados para o console. Criados, tivemos Férias Frustradas do Pica-Pau, Castelo Rá-Tim-Bum, Sítio do Picapau Amarelo, e outros. Hackeados, tivemos Mônica e Chapolin. Clonados, tivemos SF II e Streets of Rage. E inspirados, tivemos Sonic 1, por exemplo.

Em particular os hacks brasileiros, temos algumas curiosidades. Mônica no Castelo do Dragão foi criado em cima de Wonder Boy in Monster Land, Chapolim X Dracula: Um Duelo Assustador em cima de Ghost House, e Geraldinho em cima de Teddy Boy.

Foi pioneira em trazer jogos em PT-BR pro Brasil, como Phantasy Star.

Adaptadores

A Sega começava com o Master a criar seus famosos adaptadores. Seus jogos podiam ser executados tanto no Game Gear, quanto no Mega Drive.

Game Gear-Master System

Pelo portátil não ter decolado, a Tec Toy converteu vários de seus jogos para Master System, como Sonic Blast, Legend of Illusion, Virtua Fighter Animation, X-Men Mojo World, e outros.

O portátil foi lançado em 1991 no Brasil, e descontinuado em 1995. Nos EUA, reinou por 10 anos (1991-01).

sábado, 14 de setembro de 2019

-QCast #11 - Nintendinho (NES)

Gravação: 08/08/19
Participação: Gerson, Maurício, Bruno Leon e Felipe

Lançamento no mundo: Famicom (1983) / Famicom (1985 - JAP e EUA) corrigido erros

O Famicom concorria com o SG-1000/Sega Mark/Master e Atari 7800.

A empresa tinha um monopólio com todas as empresas de games do país. Seu monopólio caiu com a chegada do PC Engine/TurboGrafx-16 no mercado.

Dynavision II e VG 8000, davam suporte apenas ao Famicom, e o Phantom System dava suporte ao NES. Posteriormente o Dynavision deu suporte aos 2 cartuchos, com o Dynavision III.

Existiam 2 adaptadores da Fotomania, lançados em 1990, para transformarem o Phantom System, o Dynavision II e o VG 8000 em Dual Slot. Na época, o Phantom System também lança 1 adaptador Dual Slot para seu console

A Nintendo chega em 1993 no Brasil pela Playtronic, lança o SNES no mesmo ano, e em 1994 lança o NES. A PlayStation foi fundada por uma parceria entre a Estrela e a Gradiente, apenas para comercializar os jogos da Nintendo no Brasil.

Nos Estados Unidos, o NES era conhecido também como Action Set. Quando foi lançado no Brasil, ficou conhecido como Action Set. Já o SNES foi lançado primeiramente como Super Set, e posteriormente como Super Nintendo.

Famiclones

Gradiente: Phantom System (1989)
CCE: Topgame VG-8000 (1989), com controle de Atari,
VG-9000 (1990), com controle de NES, VG-9000T (1992), conhecido como Turbogame 9000
Dynacom: Dynavision II (1989), com controle de Atari, Dynavision III (1991)
Dismac: BIT System (1989)
IBCT: Super Charger (1990)
Milmar: Hi-Top Game (1990)
Giniecom: Giniecom (1992) 

Dynacom

A Dynacom trouxe outros clones depois para nintendinho: Dynacom Radical 4 (1995), que tinha 2 slots, Dynacom Radical Plus (2002), Dynavision Xtreme (2004), Wi Vision (2008), e Dynavision Cybergame (2010).

A partir de 1995, eles entram no mercado de PC. Vendem mídias de CD, Teclados, Volantes e Joysticks, e até tiveram um mini-pc, o PC Game. Por volta de 1999, entraram no ramo dos telefones com fio e sem fio, sensores de movimento, e outros, além de mp3 / video player (mp4), e um portátil com emulador chamado MP6, que era rádio e câmera.

A empresa existiu de 1981 à 2011.

Polystation

O Polystation é um console pirata de Famicom/NES, que plagia o designer dos consoles da Sony.

Polystation (1997), Polystation 2 (2002), Polystation 3, e Polystation 4

Jogos

Jogos mais vendidos: Super Mario Bros. / Duck Hunt / Super Mario Bros. 3

Jogos traduzidos: A Lenda de Zelda, Batman - O Retorno do Coringa, Final Fantasy, Mega Man 5 e 6, Metal Gear, Super Mario Bros 1, 2 e 3, Tico e Teco - O Resgate 2, Tiny Toon Adventure 2, World Cup, Zelda II - A Aventura de Link, Battletoads, Bomberman II, entre outros.

Jogos que começaram no console: Zelda, Mega Man, Kirby, Final Fantasy, Castlevania, Contra, Metroid, Paper Boy, Battletoads, Teenage Mutant Ninja Turtles, entre outros. Já Mario Bros, Konkey Kong, Double Dragon e Bomberman extrearam no mundo dos consoles pelo NES, mas são oriundos de outros sistemas.

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